Eu também renuncio
Ao bem-estar que o nosso Estado, esforçadamente, me tem proporcionado.
Neste momento de sacríficos, exige-se que todos renunciemos. E já!
Ao bem-estar que o nosso Estado, esforçadamente, me tem proporcionado.
Socialistas, jornalistas, comentadores e outros paineleiros repetem incessantemente que Portugal está a sofrer a "chantagem dos agiotas dos mercados financeiros".
Chegou, sim. Mas não foi agora que chegou. Já foi há muito tempo. Já toda a gente sabia, menos o senhor Primeiro-Ministro.
Aqui, sim, vê-se alguma preocupação com o gigantismo do Estado. Falta só ver se aqui são incluídas as "fundações", as "entidades reguladoras", os "institutos públicos", a malta que se senta à mesa do Orçamento, e, sobretudo, se aqui estarão as famosas empresas públicas deficitárias. Se estiverem... ...
...
Agora, duas notas de desprezo:
Em boa verdade, muitas das grandes democracias são monarquias.
Todos sabemos, e há muito, que a construção do TGV “necessita de uma grande parcela de financiamento privado e em concreto da banca comercial”.
Até tu, castro guerrilheiro, anuncias que vai ocorrer "um incremento no sector não estatal"...
Sim! Qual é o problema?